UMA LISBOA MARÍTIMA VIRADA AO ATLÂNTICO. DA ROCA AO ESPICHEL, NUM FADO DE PALAVRAS, IMAGENS, CONTEMPLAÇÕES MÚLTIPLAS. (Copyright de Imagens e textos. Originais de Luís Miguel Correia sempre que não se refira o contrário. Contacto: m.s.funchal@gmail.com)
quarta-feira, dezembro 27, 2006
sábado, dezembro 23, 2006
TERREIRO TRISTE ou CHARCO DO PAÇO
Segundo os manuais de "boas maneiras" relativos à cidade de Lisboa, a PRAÇA DO COMÉRCIO é uma das mais belas praças da Europa. Comparam-na à de São Marcos, em Veneza.
A realidade do Terreiro do Paço nestes últimos anos é contraditória desta pretensão lisboeta às glórias continentais e nega a sua principal virtude: ser a porta da cidade para quem vem do mar, Tejo acima. Ou vinha em tempos idos.
Hoje o Paço envergonha-nos com um Terreiro triste, sujo, desprezado. A falta de preservação e carinho por este local, o desrespeito pela dignidade do coração da baixa pombalina, tudo isso está patente nesta realidade. Fruto de negligências várias, obras infelizes e muita irresponsabilidade autárquica, o Terreiro do Paço apresenta em Dezembro de 2006, o aspecto ridículo que as nossas fotos demonstram.
Uma vista para o rio emparedada, o cais das colunas sem colunas e totalmente vilipêndiado, e uma reprodução muito realista do que era Cabo Ruivo antes da EXPO, com um chaco povoado de aves selvagens. A Lisboa que temos.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia - 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
CAIS DO SODRÉ SÉCULO XXI
Um dos locais de Lisboa com mais tradição marítima, o Cais do Sodré tem vindo a desmaritimizar-se ao mesmo tempo que se moderniza. Exemplos da presente modernidade, são a estação do Metro e a nova estação marítima e sede social da TRANSTEJO.
As novas construções não afastaram a indesejada cultura de marginalidade, cuja expressão artística se manifesta na fachada do Metro..., confoeme fotos.
De negativo, referir que o volume
de construção tem aumentado o emparedamento do Tejo...
LMC - 2006
PELOURINHO MUNICIPAL
Situado em frente da Câmara Municipal de Lisboa, o Pelourinho deixou há muito deestar associado à aplicação da justiça, sendo hoje uma peça decorativa da cidade. Nesta perspectiva tem o seu valor, com a coluna talhada numa pedra única. Classificado como monumento nacional este Pelourinho data do final do século XVIII, desconhecendo-se a identidade do autor respectivo.
Fotos e comentário de Luís Miguel Correia - 2006
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