UMA LISBOA MARÍTIMA VIRADA AO ATLÂNTICO. DA ROCA AO ESPICHEL, NUM FADO DE PALAVRAS, IMAGENS, CONTEMPLAÇÕES MÚLTIPLAS. (Copyright de Imagens e textos. Originais de Luís Miguel Correia sempre que não se refira o contrário. Contacto: m.s.funchal@gmail.com)
sexta-feira, julho 07, 2006
TERREIRO DO PAÇO
Principal praça da Baixa Pombalina de Lisboa, a Praça do Comércio continua a ser para a maioria da população o Terreiro do Paço.
Aí existiu, do lado poente o Paço da Ribeira, mandado edificar por D. Manuel I e tudo se perdeu com o terramoto de 1 de Novembro de 1755.
Para financiar a reconstrução da cidade, o Marquês de Pombal lançou logo a 2 de Janeiro de 1756 uma taxa de 4 por cento sobre as importações, que se traduziu em somas avultadíssimas suportadas principalmente pelos comerciantes de Lisboa, razão pela qual à praça se deu o nome oficial de Praça do Comércio. É uma bela praça fronteira com o Tejo que apesar de desprezado continua a ser a alma de Lisboa. Depois de muitos anos como rosto do Poder e em simultâneo estacionamento de viaturas, o local não parece ter ainda encontrado a utilização nobre que a localização e configuração deixam adivinhar.
Faltam polos de natureza cultural e qualquer coisa mais que façam do Terreiro do Paço o coração da Lisboa ribeirinha e não um corredor de gente apressada vinda da margem sul e uma plataforma meia vazia para turístas. Ladeada por86 arcos, a Praça do Comércio mede177 por 192,5 metros. No centro da praça, a estátua de D. José foi inaugurada a 6 de Junho de 1775 no dia em que Sua Majestade completou 60 anos.
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